Ela representa a condição benigna mais frequente das mamas masculinas e é mais comum do que se imagina: a cada dez homens, sejam eles adolescentes, adultos ou idosos, cinco são portadores da ginecomastia. Os homens que têm o desenvolvimento exagerado de suas mamas podem, muitas vezes, ficar constrangidos com a situação, principalmente adolescentes, que chegam a se abster do convívio social por conta de sua condição. Felizmente, a cirurgia plástica propõe várias alternativas de tratamento da ginecomastia, com procedimentos rápidos e indolores.
O termo ginecomastia foi introduzido por Claudius Galenus, conhecido como Galen, importante médico romano do século II. Foi definida antigamente como um desenvolvimento anormal do tecido adiposo mamário, que, atualmente, é definido como pseudoginecomastia ou falsa ginecomastia. É uma condição muito frequente, fisiológica em 3 picos da vida: nascença, puberdade e senescência. Do grego gyne (mulher) + mastos (relativo às mamas), literalmente, mamas femininas ou mamas com forma feminina, a ginecomastia é o termo utilizado na prática clínica para designar uma disfunção que acomete os homens pelo desenvolvimento excessivo de suas mamas. Dizem-se mamas femininas desta disfunção que atinge somente homens, pois os portadores desenvolvem mamas de forma excessiva, que ficam muito semelhantes com mamas femininas, tanto pelo volume, quanto pela forma, podendo se desenvolver em somente uma ou em ambas mamas. A priori, é uma condição benigna, podendo, porém, significar também uma doença subjacente. Essa disfunção se dá, basicamente, por causas fisiológicas, patológicas ou idiopáticas, acometendo principalmente adolescentes na puberdade.
A Clínica Zamarian oferece procedimentos de ponta para tratar a ginecomastia, os quais podem acabar com os embaraços e constrangimentos que traz esta imperfeição inestética, visando sempre o bem-estar de seus pacientes.
É uma das causas mais comuns. Decorre de alterações no equilíbrio fisiológico dos hormônios de nosso organismo, geralmente esteroides, que incluem os hormônios sexuais. Neste tipo, não há a presença de uma doença subjacente. Pode acontecer em recém-nascidos, adolescentes na puberdade, com pico de incidência por volta dos 13-14 anos, e em idosos, nos quais a maior incidência se dá a partir dos 70 anos de idade.
O aumento mamário em recém-nascidos se dá devido às altas concentrações de estradiol e progesterona maternos, não havendo necessidade de ser tratado, pois regride em poucas semanas. Já no adolescente, a ginecomastia tem grande taxa de incidência e se dá justamente devido à fase em que o paciente se encontra: a puberdade, caracterizada por grandes e repentinas mudanças hormonais. A ginecomastia fisiológica em adolescentes se caracteriza pelo crescimento mamário assimétrico e hipersensibilidade na região. A ginecomastia fisiológica senil não tem uma definição muito concreta, mas sugere-se que seja uma atividade acelerada da enzima aromatase periférica secundária em conjunto com um possível hipogonadismo relacionado à idade. O mamilo e a aréola raramente apresentam mudanças significativas, embora hipertrofia dos mamilos e alargamento das aréolas possam ocorrer nos graus mais severos.
A ginecomastia patológica, por sua vez, é aquela que decorre de alguma doença já presente no organismo, que também resulta, basicamente, em desequilíbrio hormonal. Ela se divide em causas tumorais e não tumorais. Pode acometer o indivíduo em qualquer idade que esteja e não há faixa etária de maior incidência, pois seu desenvolvimento depende exclusivamente da doença.
As causas tumorais podem ser encontrar nos testículos ou fora deles, ou seja, podem se dar devido a tumores testiculares ou extra testiculares. Costumeiramente, usa-se esta definição pois os testículos envolvem grande parte dos hormônios sexuais. Já as causas não tumorais podem ocorrer por: causas senescentes da idade, estado de hipogonadismo, endocrinopatias (doenças relacionadas aos hormônios), hepatopatias (doenças do fígado, como cirrose alcoólica e não alcoólica), doenças da tireóide, alterações do estado nutricional, hermafroditismo verdadeiro, entre outros. Deve-se tratar, primeiramente, a causa da ginecomastia patológica, e depois, seus defeitos inestéticos resultantes.
Derivado do grego idios (pessoal, próprio) + patheia (sofrimento), uma causa idiopática pode significar uma causa obscura ou desconhecida, bem como de surgimento espontâneo. A ginecomastia idiopática é a mais comum dentre as três. É aquela causada por fatores desconhecidos ou que não se sabe o motivo exato.
Dr. Walter Zamarian Jr. explica que, “além das causas fisiológicas, patológicas e idiopáticas da ginecomastia, existem determinados medicamentos e drogas que, quando usados em excesso, podem desencadear o aumento das mamas masculinas”. Eles podem se dividir em medicamentos e drogas com mecanismos conhecidos e desconhecidos. São eles:
É por isso que, dentre outros motivos, há a necessidade de se saber do histórico do paciente, dos medicamentos e drogas e que usa e usou. Para isso, Dr. Zamarian faz a requisição de alguns exames laboratoriais e conversa com o paciente durante a consulta para, assim, poder dar um diagnóstico correto da ginecomastia. Os pacientes que fazem uso de qualquer uma dessas drogas deverão descontinuar seu uso para poder realizar a cirurgia plástica.
Ao considerar a realização do tratamento do aumento de mamas masculinas, o paciente deverá passar por exame físico prévio e consulta. Nos pacientes que não sofrem de obesidade, é realizada uma palpação de pelo menos 2cm do tecido mamário subareolar para confirmar o diagnóstico da ginecomastia. Ao examinar, pode-se constatar a ginecomastia verdadeira quando temos uma determinada quantidade de tecido fibroelástico retroareolar, firme e móvel, por se tratar de glândulas, bem como é de se notar a demarcação entre o tecido firme e a gordura adjacente. Por exclusão, caso a palpação mostre um tecido macio, sem firmeza, geralmente, os casos assim são de pseudoginecomastia, situação em que não se identifica este disco glandular, mas somente gordura.
Basicamente, podemos definir três tipos de ginecomastia: a verdadeira, a pseudoginecomastia e a mista.
A ginecomastia comum ou “verdadeira” é caracterizada pela hipertrofia e hiperplasia benigna das glândulas mamárias, geralmente por causa de alterações hormonais. A pseudoginecomastia se caracteriza pelo aumento de gordura nas mamas, ou seja, o tecido adiposo local passa a ter maior volume. Já a ginecomastia mista, por sua vez, é aquela que se caracteriza tanto pela hipertrofia das glândulas mamárias quanto pelo acúmulo de gordura na região. O tipo de aumento das mamas masculinas geralmente está relacionado ao tempo de duração da disfunção: a pseudoginecomastia regride mais facilmente, a ginecomastia verdadeira fica no intermediário, enquanto que a mista é a mais complexa de todas, tendo um tempo prolongado de duração, podendo muitas vezes não regredir sem intervenção cirúrgica.
Como explicamos anteriormente, é muito importante que o cirurgião plástico saiba dar o diagnóstico correto da ginecomastia, pois, além dele interferir na escolha do tratamento correto, pode ser confundido por ter muitos sintomas semelhantes aos de:
Para poder ter uma base durante a avaliação, existe uma escala feita por Simon & cols. que classifica, em graus, a severidade da ginecomastia, considerada a classificação clássica da ginecomastia. Os graus IIb e III já podem caracterizar a chamada macroginecomastia, que são estágios bem severos desta disfunção.
Há também uma classificação mais moderna, feita por Cordova e Moschella que classifica a ginecomastia em sua severidade por três critérios: tamanho, distensão da pele e nível de ptose (queda).
Feita a análise e chegando a uma conclusão de qual grau o paciente se encontra, Dr. Zamarian pode, seguramente, então, estabelecer um plano cirúrgico exato para o seu tratamento.
Dr. Zamarian faz a requisição de alguns exames laboratoriais antes de o paciente realizar a ginecomastia. Os exames muito ajudam na hora de saber do histórico do paciente, bem como do uso de medicamentos e drogas que poderiam ter causado o aumento excessivo das mamas. Existem também algumas alterações internas nos órgãos associadas a ginecomastia que só são detectadas pelos exames, sendo elas no: fígado, rins, córtex adrenal, pulmões, glândula pituitária (hipófise), gônadas e/ou próstata. Usualmente, Dr. Zamarian exige hemograma completo, urina I, eletrocardiograma e risco cirúrgico (avaliação com um cardiologista), para que possa realizar a cirurgia plástica nas mamas masculinas com a maior segurança e cuidado. Nos casos menos severos, quando possa haver dúvidas quanto o tipo de ginecomastia, a ultrassonografia de mama se torna muito útil para afastar lipomastia, detectar malignidade e para avaliar o volume de tecido mamário. Nos casos de possível tumor, Dr. Zamarian recomenda que o paciente faça a mamografia.
No tratamento da ginecomastia, Dr. Zamarian prefere a anestesia geral realizada por sua equipe de anestesistas altamente capacitados. Realizam uma anestesia moderna, com medicamentos de ponta, de forma que o paciente acorda cerca de três minutos após o término da cirurgia.
As incisões utilizadas na cirurgia plástica de ginecomastia Londrina, podem variar de acordo com o grau de ginecomastia. Na maioria das vezes, o tratamento pode ser realizado somente com a lipoaspiração e, por esse motivo, as incisões são dois "furinhos" abaixo de cada mama. Caso, ao final da cirurgia, seja necessária a retirada de glândula remanescente, pode-se fazer uma incisão do tipo "Webster", ou meia-lua inferior na própria aréola por onde se retira a pequena glândula. Nos casos mais avançados de ginecomastia, outros tipos de incisões podem ser indicados, como o "T" invertido ou uma incisão combinada no sulco e ao redor da aréola, sem comunicação entre essas.
A recuperação é bastante tranquila, necessitando apenas evitar esforços físicos durante um mês, além de dormir de barriga para cima nesse período. A drenagem linfática deve ser iniciada por volta do quinto dia após a cirurgia e a endermologia, no décimo. Não há a necessidade de retirada de pontos, uma vez que o Dr. Zamarian utiliza cola cirúrgica (cianoacrilato) para a finalização da cirurgia. Após um mês pode-se dormir de lado, fazer exercícios leves, como caminhadas e bicicleta. Recomendamos a utilização de uma cinta compressiva pelo período de dois meses.
Não. Por se tratar de um procedimento de correção simples e de uma disfunção bastante constrangedora para qualquer homem, uma vez diagnosticada a ginecomastia e afastadas as possibilidades de o paciente ser portador de alguma doença que a pode ter gerado (ginecomastia patológica), a cirurgia plástica de correção da ginecomastia pode ser realizada, desde que haja consentimento do paciente, bem como autorização e consentimento dos pais, nos casos de o paciente se encontrar na menoridade.
Uma a duas horas, dependendo da necessidade ou não de retirada de glândulas.
Trata-se de um tratamento simples e que permite a alta no mesmo dia. Entretanto, nos casos mais severos, pode ser necessária uma retirada maior de tecido (pele), indicando-se uma internação de 24 horas.
Descubra como é simples tratar sua ginecomastia e ter de volta sua confiança, permitindo que você vá à praia ou piscina sem medo de tirar a blusa. Aproveite e relembre como é bom voltar a usar camisa justa. Afinal, você merece ser feliz!
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